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– Mesmo assim? – ele sorriu.

Agarrei o cós de sua calça larga e puxei para baixo, tendo a chance de ver por mim mesma que ele estava mais do que pronto para o que eu queria dele imediatamente. Como se eu duvidasse.

– Mesmo assim? – devolvi tanto minhas palavras quanto meu sorriso e circulei seu mamilo plano com a unha.

– A bonequinha resolveu brincar de adulto? Tem certeza que pode fazer isso? – Ele ainda não se mexeu, mas seu pau se contraiu, claramente dando boas-vindas aos meus avanços indecentes.

– Eu me preocuparia com a minha força se fosse você, seu lobo velho! – rosnei desafiadoramente. – Não vou poder jogar de igual para igual, sabe!

Ri’er apertou os olhos com raiva, olhando para mim, e foi como se uma sensação de proximidade com o perigo imediato do qual ele era a personificação invadiu meus nervos expostos. Mas em vez de medo, despertou uma espécie de excitação quase mórbida que eu nunca senti antes, e eu olhei para trás e corri minhas unhas do peito até o estômago, deixando leves listras vermelhas. Mas assim que a base da minha palma atingiu a carne dura e lisa já inchada, Ri’er agarrou meu pulso em um piscar de olhos e o puxou para cima, rapidamente nos virando e me pressionando contra o azulejo que ainda mantinha o calor de seu corpo. Deixei quatro novas marcas no outro lado de seu torso em minha vingança, aproveitando a contração convulsiva dos músculos duros sob minha pressão e o toque de cócegas dos cabelos escuros e duros, mas minha outra mão foi agarrada, e agora Ri’er tinha me puxou mais alto, de modo que as pontas dos meus dedos mal tocavam o chão.