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Do que diabos ele estava falando, e por quanto tempo ele continuaria me importunando com essa porra de imobilidade? A raiva e a luxúria já tinham chegado a um limite que eu nem sabia que existia, e eu precisava tanto da liberação que estava pronta para arrancá-la com meus dentes se o maldito alfa não me desse de bom grado. O instinto de autopreservação, ou uma compreensão da incomensurabilidade de nossos poderes ao alcance da razão, simplesmente não existia.

– Olha, se você é o tipo de cara que demora tanto pra acordar e gosta de bater um papo antes do sexo, eu posso me esgueirar até a cozinha para tomar um chá e voltar quando você terminar suas preliminares! – eu rosnei por entre os dentes, contorcendo meu corpo em uma tentativa fútil de conseguir um pouco do movimento que eu precisava, e então, na minha raiva final, belisquei o queixo de Riher. Duro. Mordiscadas patéticas, você diz? Sangramento?

Sua reação foi imediata. Ri’er fez algum som de vibração desumana e torceu os quadris bruscamente, empurrando em mim com um movimento breve inconfundível. Nenhuma ajuda de minhas mãos, como meus parceiros anteriores, ou encontrar o ângulo perfeito. Um impulso e ele já está dentro, mesmo que apenas um pouco, mas o suficiente para arrancar meu grito.